A prática de atividade física é essencial para a saúde, e há um amplo consenso na ciência que sustenta essa afirmação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de exercícios de intensidade moderada, como caminhar, andar de bicicleta, nadar, dançar, subir escadas ou pular corda, para a população adulta. Quando os níveis de atividade estão abaixo dessa recomendação, são considerados insuficientes e podem aumentar o risco de várias condições de saúde.
Segundo dados do IBGE, quase metade da população brasileira é sedentária. Esse comportamento eleva significativamente o risco de doenças como obesidade, vários tipos de câncer, diabetes tipo 2, depressão e doenças cardiovasculares.
Além de prevenir essas comorbidades, a atividade física regular está associada a uma maior expectativa de vida. Seus benefícios incluem uma melhora na saúde cardiovascular, o fortalecimento de ossos e músculos, além de um impacto positivo na qualidade do sono, na memória e nas habilidades de aprendizado.
Os benefícios da atividade física não se limitam ao indivíduo. Há também impactos positivos para a sociedade, já que pessoas mais ativas tendem a utilizar menos veículos automotivos, especialmente para percorrer curtas distâncias, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar com a redução das emissões de gases poluentes. Além disso, sistemas de saúde se beneficiam, com uma economia significativa de recursos devido à menor incidência de doenças crônicas e internações.
Incorporar a atividade física na rotina diária, seja de forma individual ou coletiva, é um investimento em saúde e qualidade de vida que beneficia não apenas quem pratica, mas também a sociedade como um todo.
